São vários os desafios a serem enfrentados neste cenário de pandemia pelos gestores de políticas educacionais e comunidades escolares das redes públicas e privadas. O emocional deve ser prioridade, assim como o pedagógico, em maior ou igual escala. Todos concordam que a Educação tem papel fundamental para nossas crianças, adolescentes e jovens. A qualidade do ensino deve seguir sendo assegurada, em paralelo ao respeito a todos os protocolos sanitários.
O ano de 2020 representou grande transição na Educação com suspensão das aulas presenciais e rápida mudança nas atividades escolares para plataformas digitais. E quando tudo voltar? A palavra de ordem é humanização, com acolhimento e escuta. É preciso estabelecer uma sensação de segurança física e mental, bem como criar um ambiente de readaptação e estímulo para a continuidade dos estudos.
A defasagem na aprendizagem deve ser recuperada com reformulação do calendário escolar e planos pedagógicos, conforme a necessidade, sem deixar de levar em conta o contexto emocional para estudantes e professores. A escola terá, mais uma vez, um papel muito importante e significativo no processo de ressocialização de todos. Turmas reduzidas, carteiras mais afastadas, janelas abertas, ambientes bem higienizados, todos de máscaras (alunos, professores e funcionários) e nada de aglomerações, nem mesmo no intervalo. Esse é o cenário esperado nas escolas brasileiras com o pós-pandemia.
É preciso cautela, mas também um olhar atento para os novos desafios que incluem a adoção de um modelo de ensino híbrido, a adaptação aos protocolos de saúde e a criação de um sistema de gerenciamento de crise.
Já se sabe que a pandemia impactou vários setores da sociedade. E, desta forma, as famílias também foram impactadas com a crise. Então, nesse momento, a escola precisa transmitir confiança e credibilidade. O discurso mais adequado deve ser: “Está difícil, mas estamos lidando com a situação para que seu filho tenha um retorno seguro”.
Sempre é bom ressaltar que, na ausência de protocolos oficiais, os gestores devem continuar seguindo e acompanhando as orientações dos órgãos internacionais e nacionais de saúde, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS).
Edição: Paulo Pessôa Neto
Imagem: Pixabay
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