A equipe da Agência Mediação invadiu o QG de comunicação do 28 Festival de Curitiba para ver a quantas andam a divulgação do principal evento nacional de dramaturgia do país. E o que os alunos encontraram foi uma trupe de jornalistas e de comunicadores bombando os espetáculos no site do evento e nas redes sociais.
Braian Boguszewski, assessor de imprensa do Festival
O repórter Vitor Diniz entrevistou o assessor de imprensa do Festival de Curitiba, Braian Boguszewski, para saber como é o trabalho nos bastidores do evento, e qual a profundidade e comprometimento de todos para garantir que todas atrações tenham visibilidade e atenção do público em meio ao cenário da comunicação digital.
Qual o desafio da comunicação em um evento desta magnitude?
Estamos reunidos desde janeiro para preparar as estratégias. Na prática, são duas fases de trabalho, uma mais prévia e outra mais agitada que acontece às vésperas do evento e mais intensamente durante o festival.
Na assessoria de imprensa dividimos as tarefas por funções e atendimentos a certos segmentos de comunicação. O Festival de Curitiba é mais que teatro. Nasce com o objetivo de apresentar a dramaturgia, mas hoje se complementa com outras propostas, como o Gastronomix, o MishMash e o Fringe. No evento você recebe quase 400 atrações e se inscrevem pessoas de diversas linhas. Isso caracteriza o evento como um espaço bem democrático.
Sala de comunicação do evento
Por envolver muita gente, o trabalho é algo muito complexo. Além disso, temos ainda o Interlocuções, que é um programa de palestras e oficinas de pensamento crítico em que se trocas ideias. Dentro da assessoria, nós pegamos todo esse corpo de conteúdo e dividimos para que cada espetáculo e evento tenha sua exclusividade na imprensa.
Afora isso, temos também os encaminhamentos de ofício, escrita de conteúdo, produção de releases, gerência dos ingressos e das credenciais e muitas outras tarefas.
E as redes sociais acabam se tornando um meio fundamental pra isso?
Nós trabalhamos com o máximo de esforço em frente a todas as redes sociais. A ideia é usar o máximo de todas as potências. É como tirar o suco de uma laranja. Temos que aproveitar cada gota, extrair o melhor de todos os lados. E é aí que entra a importância fundamental da divisão de tarefas, para que ninguém fique desatendido, para que nenhum lado da divulgação tenha perda nos resultados.
Quais são os problemas que podem surgir em um evento desta envergadura, sob a perspectiva da comunicação?
Dificuldades temos desde o trabalho operacional até ao trabalho de planejamento. Com isso, buscamos o máximo de desempenho em todas as questões. Mas o fato é que o festival é glorioso, é de grande magnitude, é difícil equalizar tudo isso. Então nosso termómetro foca em verificar a quantidade de ingressos para termos noção do quanto estamos atingindo o público.
Texto e foto: Victor Diniz e Lucas Vidal
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