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Música aliada da saúde

Além de entreter, notas musicais ajudam a curar


Autor (a): Luiza Remez


Foto: Luiza Remez
Foto: Luiza Remez

A música é uma arte antiga que remete há 50.000 anos. Além de entretenimento, é também uma forma de comunicação e conservação de memória, sendo utilizada para compartilhar e preservar diferentes culturas. A música, porém, também tem outro poder: o de auxiliar no tratamento da saúde física e mental.


Seu uso terapêutico tem origem remota. Aristóteles e Platão já falavam dessa associação. “A música é o grande remédio da alma”, dizia Platão.


Hoje, o tratamento com música virou uma área: musicoterapia. Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, essa área tem como objetivo “desenvolver potenciais e restabelecer as funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida”.


Para o musicoterapeuta Carlos Pinheiro, essa é uma técnica que pode ajudar na melhora do quadro clínico de pacientes. “Depois de avaliar as necessidades de cada paciente, indicamos o tratamento, que inclui criar, cantar e ouvir música.” Segundo estudos, a prática pode contribuir para a diminuição do número de medicamentos tomados e até no tempo de internações.


O potencial terapêutico da música pode ser utilizado em pacientes de diversas faixas etárias e pode agir no tratamento de ansiedade e depressão e resgate de experiências vividas anteriormente para pacientes portadores de Alzheimer, por exemplo.


A empresária Amanda Torres conta a experiência que teve com o tratamento. “Minha filha completou 4 anos durante a pandemia e por isso teve um contato tardio com outras crianças. Ela demorou a desenvolver a fala se que poderia participar da apresentação da escola. Meu instrumento de escolha foi o canto e participar da mostra foi uma experiência muito prazerosa e educativa. Participar da apresentação exigiu muitos ensaios e dedicação. O que aprendi nas aulas de canto levei para a vida pessoal. Aprender um novo instrumento com a minha idade ativou áreas do meu cérebro que não estimulava há algum tempo. Estou muito feliz com o resultado e pretendo continuar meus estudos.” e era muito tímida. Busquei a musicoterapia e senti uma enorme diferença na sua evolução.”


O estudo de instrumentos musicais também é benéfico. Além das vantagens na saúde, como o fortalecimento da memória, também ajuda a melhorar a concentração, atenção, promove a autodisciplina e favorece a comunicação.


É o que experimenta o empresário Carlos Alberto. “Comecei a estudar música com 73 anos e logo alguns meses depois minha professora disse que poderia participar da apresentação da escola. Meu instrumento de escolha foi o canto e participar da mostra foi uma experiência muito prazerosa e educativa. Participar da apresentação exigiu muitos ensaios e dedicação. O que aprendi nas aulas de canto levei para a vida pessoal. Aprender um novo instrumento com a minha idade ativou áreas do meu cérebro que não estimulava há algum tempo. Estou muito feliz com o resultado e pretendo continuar seus estudos".

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