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Kauã de Freitas

Entre a ética e o perigo, o Jornalismo Investigativo no Brasil

A 48ª edição do videocast Midiatize teve como convidado Mauri König para falar sobre os riscos do jornalismo investigativo. A transmissão, realizada no dia 29 de novembro, contou também com os professores Alexandre Correia dos Santos e Alexsandro Teixeira Ribeiro.


Mauri König é um dos jornalistas mais prêmiados do Brasil, entre alguns prêmios recebidos estão o Global Shining Light Awards, que homenageia profissionais no campo de jornalismo investigativo em países emergentes, e Maria Moors Cabot Prize, um dos mais antigos prêmios internacionais no campo de jornalismo, que visa valorizar contribuições da defesa da liberdade de imprensa nas Américas.



A transmissão deu-se início de uma forma descontraída e leve, com algumas perguntas e revelações sobre os prêmios. com o desenrolar do bate-papo foram citadas a trajetória de Mauri e suas conquistas.


“Eu comecei a trabalhar como jornalista em 1991, quando calhou em me convidarem para um jornal semanal em foz do Iguaçu, não tinha experiência em jornalismo, mas me dava bem com textos, já que estava fazendo Letras na faculdade”, recordou o convidado. Mesmo com um pouco de dificuldade e o acúmulo de funções, ressaltou: “Foi uma escola para mim, um grande aprendizado”.


Durante a live, foram citados exemplos que ajudaram no crescimento profissional do jornalista e perguntas realizadas pelos espectadores que acompanhavam.


 Ao ser questionado sobre o que o motivou a atuar como jornalista investigativo, o momento foi tomado pelas experiências vividas por Mauri, que falou sobre as temáticas de suas reportagens, como contrabando, tráfico, entre diversos outros crimes.


 “Eu percebi que eu conseguiria ir além a cobertura factual, e que seria possível fazer um jornalismo diferente”, avalia.



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