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Rodrigo Sepini

Brasil e a exploração ambiental permanente



O avanço desenfreado sobre a natureza vem causando, como observamos e presenciamos diariamente na mídia, danos, talvez, irreversíveis ao ecossistema.

Os acordos climáticos firmados ao longo da segunda metade do século XX (e aí se encaixam também os tratados de armamento nuclear), estão sendo desmantelados e ruindo como castelos de areia em meio a maré populista e negacionista, que, ao que parece, será a principal característica da segunda década do século XXI.


Os chamados "desastres" ambientais e o aparecimento de novos vírus e demais doenças infecciosas não desaparecerão como muitos pregam. Aos olhos da ciência, que é tanto negligenciada como negada nesses tempos, o crescimento dessas calamidades se torna palpável.


O Brasil, com sua incalculável reserva ambiental, que vai da mata atlântica à caatinga nordestina, está na contramão do mundo em ações e fiscalizações que inibem e condenam aqueles que trazem males e destruição ao que não será restaurado: a floresta.


Quando analisamos o processo histórico nacional, notamos a permanência da exploração ambiental, iniciada com o pau-brasil, e que se perpetua com a mineração em matas nativas e com os incêndios criminosos que assolam a Amazônia.


A condenação internacional parece ser insuficiente para que o Estado, responsável constitucionalmente pela proteção de sua fauna e flora (Art. 225 da Constituição Federal), atue em defesa das matas, rios e populações nativas. Enquanto o mundo se adapta às mudanças climáticas, o Brasil se torna o elefante branco na sala de espera do clima.


Serão necessárias pressões mais contundentes, principalmente da sociedade civil, para que o país não se converta em um pária mundial e não destrua o que ainda há de ecossistema nessa terra tupiniquim.


Edição: Paulo Pessôa Neto

Imagem: Pixabay


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