Pesquisas indicam uma crescente busca por notícias confiáveis nos veículos jornalísticos durante a pandemia de Covid-19. Mas, muita coisa acontece entre a apuração e a publicação da notícia, inclusive censura, intimidações e agressões a jornalistas. Poucos conhecem essa realidade como argentino Carlos Lauría, manager da área de liberdade de expressão e segurança dos jornalistas do Programa da Open Society Foundations para Jornalismo Independente.
Lauría será o convidado desta quarta-feira, 27.mai.2020, do Contra-Informação, programa apresentada pelos jornalistas Mauri König e Guilherme Carvalho. O programa promove um debate sobre os bastidores da mídia e a cada semana um nome de referência na área participa das discussões sobre os meandros da profissão, as questões éticas, as restrições de trabalho e o futuro do jornalismo. A live terá início às 13h30 e os participantes receberão certificado de horas complementares.
Os programas anteriores contaram com a participação, entre outros, do professor João Figueira, da Universidade de Coimbra, da jornalista Angelina Nunes, da presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Maria José Braga, e do premiado jornalista Mário Magalhães. Os arquivos destes episódios podem ser encontrados neste endereço: https://www.youtube.com/jornalismouninter
Sobre Carlos Lauría
Formado em jornalismo pela Universidad Católica Argentina, Lauría iniciou sua carreira em 1986, em Buenos Aires. Em 1994, se estabeleceu em Nova York como correspondente da revista Perfil. De 2002 a 2018, foi coordenador sênior para as Américas do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), responsável por monitorar, documentar e desenvolver respostas às violações da liberdade de imprensa na América Latina.
Nesse período frente ao CPJ nas Américas, Lauría liderou missões na Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, México, Nicarágua e Venezuela. Em Londres desde o início de 2019, passou a liderar a equipe da Open Society responsável pela liberdade de expressão e segurança dos jornalistas. Com funcionários em mais de 120 países, a fundação trabalha com as comunidades locais em apoio à justiça e direitos humanos, liberdade de expressão e acesso à saúde e à educação pública.