A escravidão no Brasil foi extinta em 13 maio de 1888, com a assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Izabel. No entanto, em 1995 o Governo brasileiro admitiu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão.
A extinção do trabalho escravo passa pelo cumprimento das leis existentes, entretanto só as leis não são suficientes para acabar com essa “cultura” enraizada na sociedade. E esse tipo de mão de obra ainda continua dando lucro para muitos empresários, pois, barateia os custos.
No Brasil, um caso recente estampou os jornais com o seguinte título: 12 operários em condições análogas à escravidão são resgatados em SP.
Escravidão? Pois é, você não leu errado. O título acima poderia ser de uma notícia lá do século XVII, no entanto, não é o caso. O fato aconteceu em março deste ano, 2019, no interior de São Paulo, no qual 12 homens foram alvo de aliciamento e tráfico de pessoas. Eles foram encontrados em situações precárias e sem receber salários há 3 meses.
A contundente denúncia reflete um grave problema que ainda persiste nos dias atuais. Tem sido constatado diversos tipos de trabalho escravo em lugares até então insuspeitos. O chamado “Escravidão Moderna” não se trata de compra e venda de pessoas, mas sim, para designar trabalhos nos quais as pessoas tendem a exercer contra a vontade, sob ameaça, violência física ou psicológica.
A escravidão, embora não tão aparente quanto antes, ainda existe e deve ser combatida de forma para que todos tenham dignidade e um trabalho com remuneração justa.
Foto: Ivone Souza